Será que o vapor de água produzido pelos vaporizadores faz mal aos pulmões, transformando eles em um local propício para germes e bactérias? Uma das críticas de profissionais da área de saúde é em relação ao vapor de água que os cigarros eletrônicos produzem, sugerindo que podem transformar os pulmões em locais propícios para a proliferação de germes e bactérias.
De acordo com o Professor Riccardo Polosa, Chefe de Assessoria Científica da Lega Italiana Anti Fumo (LIAF), especialista em medicina respiratória, imunologia clínica e um dos mais notórios cientistas sobre cigarros eletrônicos:
Isso é ridículo, você teria mais água em seus pulmões devido à um nebulizador em sua casa do que de um cigarro eletrônico. Nós já examinamos o uso regular de cigarros eletrônicos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e descobrimos que nenhum efeito foi causado pelo vapor dos produtos. Além disso, a troca do tabaco convencional pelo cigarro eletrônico causou uma melhora significativa tanto subjetiva quanto objetiva.
Professor Riccardo Polosa
E o professor continua:
Não apenas isso, Propilenoglicol (uma das substâncias presentes nos líquidos consumidos) em forma aerosol é um efetivo composto antibacteriano e antiviral nas infecções do trato respiratório. Ironicamente, longe de criar uma condição ideal para germes e bactérias se multiplicarem e se espalharem, inalar Propilenoglicol pode ser um jeito prático e seguro de prevenir exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica.
Professor Riccardo Polosa