Os cigarros eletrônicos se transformaram em verdadeiros gadgets com telas de LCD, conexões bluetooth, cores e formas diferentes, cujos líquidos consumidos podem ter sabor de sobremesas famosas, frutas variadas, bebidas de todos os tipos e muitas outras variações. Tudo isso pode trazer uma grande preocupação pelo apelo do produto em conquistar adultos e jovens não fumantes, servindo inclusive de porta de entrada para o cigarro convencional.
Apesar de séria, a preocupação não parece ser fundamentada, como comprova um estudo realizado pelo site Nicotine & Tobacco Research, que faz parte do departamento de imprensa da Universidade de Oxford.
O estudo foi feito por 5 cientistas PHDs em áreas de interesse, que pesquisaram dois grupos distintos: um com 216 adolescentes entre 13 e 17 anos não fumantes e outro com 432 adultos entre 19 e 80 anos, fumantes há pelo menos 3 anos. Ambos deveriam indicar seu interesse em uma escala de 0 a 10 em cigarros eletrônicos que apresentavam sabores diversos.
O resultado mostrou que o interesse dos jovens não fumantes foi extremamente baixo (0.41 de um máximo de 10.00) e sequer foi alterado pelo potencial apelo dos sabores, enquanto o interesse dos adultos apesar de maior (1.73 de um máximo de 10.00), também foi relativamente baixo, apresentando o maior resultado apenas em adultos que já haviam experimentado os vaporizadores e apenas em função dos sabores.
A conclusão foi que o apelo aos sabores foi maior nos adultos fumantes do que nos jovens não fumantes, porém o interesse foi muito baixo em ambos os grupos.