Um relatório produzido pela ASH – Action on Smoking and Health, uma instituição de caridade de saúde pública que trabalha para eliminar os danos causados pelo tabaco, criada em janeiro de 1971 pelo Royal College of Physicians, apresenta dados que indicam que os cigarros eletrônicos salvaram mais vidas do que qualquer outro produto de redução de danos na Inglaterra.
O uso adulto de vaporizadores com nicotina no Reino Unido é de 4,3 milhões em 2022. Destes, 57% deles são ex-fumantes (2,5 milhões).
Considerados pelo menos 95% mais seguro, os vapores de nicotina (“cigarros eletrônicos”) salvaram potencialmente até 1,2 milhão de vidas. Este número pode ser ainda maior se considerarmos os fumantes que pararam de fumar usando os cigarros eletrônicos e consequentemente também pararam de usar os produtos de vaporização na última década.
Mesmo que sejamos extremamente conservadores e façamos a divisão destes dados pela metade, ainda teremos um total de 500.000 vidas salvas pelo uso de vaporizadores.
Para comparação, o Conselho de Segurança Britânico divulga que os cintos de segurança salvam 2.000 vidas todos os anos no Reino Unido. Nos EUA o cinto de segurança foi responsável por salvar 14.955 vidas de passageiros em 2017, segundo o Departamento de Transportes dos EUA.
Nenhum outro produto mostra um potencial para salvar vidas maior do que os cigarros eletrônicos quando oferecidos em mercados regulados, com fiscalização, controle e regras sanitárias rígidas.