Durante evento do E-cigarette Summit em Londres na Inglaterra, pudemos conferir de perto o painel de de Clive Bates, ex-diretor da entidade Action on Smoke and Health e hoje diretor da entidade Counterfactual, uma agência de consultoria para sustentabilidade e saúde pública.
Ele tratou principalmente sobre a suposta epidemia de uso de cigarros eletrônicos entre os jovens americanos, mostrando estatísticas que comprovam que os EUA não enfrentam uma epidemia de uso de cigarros eletrônicos entre os jovens e sim um falso marketing da situação.
Os dados oficiais mostram que 20.8% são de “jovens usuários de cigarros eletrônicos”, o que é uma falácia. Em sua apresentação, Clive Bates mostra que destes 20.8%, apenas 0.6% equivalem a jovens que nunca fumaram e que fazem uso frequente dos produtos. Aqueles que também nunca fumaram, mas utilizam os aparelhos apenas ocasionalmente, representam outros 4,7%.
A maioria, representando 15.5%, são jovens que se declararam tabagistas, sendo 5.2% deste total compostos por aqueles que fazem uso frequente e 10.3% que fazem uso esporádico, o que de uma forma ou de outra significa uma diminuição de riscos e consequente ganho na saúde.
Desta forma, quando recebemos a informação de que 20,8% dos jovens americanos são usuários de cigarros eletrônicos, a verdade é que deste total apenas 0,6% representam uma situação de real preocupação enquanto 15.5% são jovens que já eram fumantes e estão se afastando do tabaco queimado.