Bruxelas, Bélgica, 14 de outubro — Um estudo encomendado pelo Consumer Choice Center e escrito em cooperação com a World Vapers’ Alliance revela vários equívocos sobre nicotina e redução de danos entre profissionais de saúde e consumidores.
A pesquisa foi realizada para obter uma maior visão sobre o impacto das percepções errôneas sobre vaping entre médicos de clínica geral, fumantes e formuladores de políticas na futura política de redução de danos na Europa. A pesquisa apresenta 30 entrevistas com clínicos gerais e uma pesquisa quantitativa com 862 fumantes franceses e alemães.
Principais conclusões:
- Apenas três em cada 15 médicos na Alemanha dizem conhecer o termo redução de danos;
- 33% dos fumantes na França e 43% na Alemanha acreditam erroneamente que o vaping é tão prejudicial ou mais prejudicial do que os cigarros;
- 69% dos fumantes na França e 74% dos fumantes na Alemanha acreditam erroneamente que a nicotina causa câncer;
- 62% dos fumantes na França e 53% na Alemanha acreditam que as políticas antifumo ignoram o quão difícil é parar de fumar.
“Existem duas fontes principais de informação para os fumantes atuais que desejam parar: a internet e seu clínico geral. Infelizmente, as percepções existentes entre os médicos sobre o vaping como ferramenta de redução de danos os impedem de recomendá-lo para a cessação do tabagismo. Os médicos de família também têm a crença errônea de que a nicotina causa câncer. Do ponto de vista do paciente, isso reduz potenciais melhorias na saúde pública”, diz Bill Wirtz, analista sênior de políticas do Consumer Choice Center.
“Esta pesquisa revela muitos equívocos sobre redução de danos e vaping em países que deveriam estar na linha de frente da luta pela redução de danos na Europa. Os fumantes não estão satisfeitos com os métodos tradicionais para parar de fumar e devem ser informados de que o vaping pode ajudar. Mais de 19 milhões de pessoas podem potencialmente mudar do tabagismo para o vaping na UE, e os políticos devem ajudá-los, incentivando o vaping como o método de cessação do tabagismo mais bem-sucedido até agora”, disse Michael Landl, diretor da World Vapers’ Alliance.
Konstantinos Farsalinos, médico e especialista em saúde pública com muita experiência em pesquisas de redução de danos do tabaco, mencionou:
“As evidências científicas atualmente disponíveis são claras: vaping é muito menos prejudicial do que fumar e deve fazer parte de todas as estruturas de cessação do tabagismo em todo o mundo. Esses equívocos sobre riscos e danos relativos mostram que a saúde pública deve fazer um trabalho melhor para incentivar os fumantes a mudar para alternativas menos prejudiciais”.
O estudo foi conduzido pela empresa de pesquisa Info Sapiens e co-autoria do Consumer Choice Center em parceria com o grupo de defesa do vaping World Vapers’ Alliance.
Uma cópia avançada do resumo da pesquisa está disponível aqui.
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